Israel aprova plano de ocupação total da Faixa de Gaza
- Núcleo de Notícias
- há 5 horas
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Estratégia prevê mobilização em massa, deslocamento de civis palestinos e controle militar integral do território

O governo de Israel aprovou um plano estratégico para a conquista total da Faixa de Gaza, com o objetivo de erradicar o grupo terrorista Hamas e resgatar os reféns ainda mantidos em cativeiro. A decisão foi tomada por unanimidade pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo informaram fontes à imprensa internacional nesta segunda-feira.
O plano prevê não apenas a ocupação militar de todo o território, mas também o deslocamento da população palestina para o sul da região. De acordo com declarações de autoridades israelenses, o objetivo é garantir a segurança da população local diante do avanço das operações militares. A decisão ocorre em meio à intensificação da mobilização de reservistas, com o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, anunciando a convocação de dezenas de milhares de soldados adicionais para aumentar a pressão sobre o Hamas.
Desde o ataque brutal perpetrado pelo Hamas em outubro de 2023 — que resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses e no sequestro de dezenas de civis — Israel tem conduzido uma campanha militar em larga escala, com o objetivo declarado de eliminar completamente o grupo terrorista. Embora o governo israelense acredite que ainda existam 59 reféns vivos, estima-se que ao menos 35 já tenham sido mortos.
Em fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a "realocação voluntária" de palestinos para países vizinhos como Jordânia e Egito, com a ideia de transformar Gaza em uma “zona turística”. Apesar da rejeição da proposta por grande parte da comunidade internacional, Netanyahu classificou a ideia como “notável” e declarou que ela deveria ser considerada como alternativa futura.
A decisão do governo israelense marca uma nova escalada no conflito, colocando ainda mais pressão sobre os atores internacionais e sobre os países árabes da região. Com o apoio declarado de Trump, Israel mantém sua posição firme contra o Hamas, deixando claro que não aceitará qualquer trégua sem a completa neutralização do grupo terrorista que ameaça sua população.
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