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Jornalista português comenta sobre tentativa de censura da Polícia Federal

O jornalista independente Sérgio Tavares afirmou que a PF o barrou "por falta de visto de trabalho"


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Sergio Tavares - divulgação


O jornalista independente português Sérgio Tavares teve uma surpresa desagradável ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos na manhã de domingo (25).


Ao chegar em São Paulo, para cobrir o evento na Avenida Paulista, Tavares foi detido pela Polícia Federal, onde depôs durante mais de 3 horas sobre uma suposta “falta de visto de trabalho” no Brasil.


Sem vínculos com nenhuma empresa, Sergio Tavares discorda da alegação que o manteve sob custódia, até que a embaixada portuguesa pudesse intervir de forma decisiva para sua libertação.


“Por que estão tão preocupados com um jornalista português independente”, lamentou Tavares.


Em sua defesa, o YouTuber acredita que a atitude da Polícia Federal se deu em virtude de gerar repercussão de assuntos de desagrado ao atual regime brasileiro. 


“Acredito que tem a ver com a publicação que fiz no Twitter - e que vim tirar imagens da Paulista do evento de Bolsonaro”, afirmou Tavares, logo após o manifesto.  “Como em Portugal não havia publicidade a essa manifestação, eu seria como os ouvidos de um continente inteiro”, reiterou.


Sergio Tavares afirmou que o conteúdo das perguntas feitas pelos agentes da Polícia Federal abordaram temas como a da “ditadura do Judiciário”. As autoridades também alegaram que Tavares não tinha “visto de trabalho” para cobrir eventos no Basil.


“Foram perguntas muito estranhas”, afirmou. “Não respondi. Tive apoio de meu advogado (Eduardo Borgo). Foram assuntos muitos sensíveis sobre Ditadura do Judiciário, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Vacinas. Perguntei o motivo de ter ficado retido, e eles disseram que ‘vieram de Brasília - ‘lá de cima”, explicou.


Site do governo confirma a não obrigatoridade de visto de trabalho


Segundo o site do Governo Federal, “Cidadãos da União Europeia que viajem ao Brasil para exercer atividade jornalística estão isentos de visto para estadas de até 90 dias, desde que a atividade não seja remunerada por fonte brasileira”.  


“Eu vim ao Brasil como independente, turismo, cidadão livre. Não vim ligado a nenhuma empresa”, esclareceu Tavares.

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