Lula desafia os EUA e diz não temer represálias após críticas durante viagem à China

Presidente se aproxima ainda mais de regimes autoritários

Durante sua viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma série de declarações críticas e irresponsáveis aos Estados Unidos e afirmou não temer eventuais retaliações por parte do governo norte-americano. Em mais um gesto de alinhamento com regimes autoritários, Lula exaltou sua “parceria indestrutível” com a China e, em outro momento, usou símbolos em apoio ao regime do presidente russo Vladimir Putin.

Nos discursos recentes, o petista atacou o que chamou de "protecionismo excessivo" dos EUA, referindo-se às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump a produtos estrangeiros. Lula que o Brasil está preparado para concorrer com os Estados Unidos em “quantidade e qualidade de produtos”, alegando que a competição internacional favorece o mercado global.

– O Brasil não tem medo de competir com os Estados Unidos, na quantidade e na qualidade dos nossos produtos. Acho que quanto mais produto, quanto mais comércio, melhor para todo mundo – afirmou Lula na terça-feira (13).

O chefe do Executivo ainda mencionou a possibilidade de levar a questão das tarifas à Organização Mundial do Comércio (OMC), embora tenha ressaltado que prefere negociar diretamente com os americanos.

As declarações de Lula ocorrem em um momento delicado para as relações exteriores brasileiras. Seu posicionamento público de alinhamento com a China comunista, com a Rússia, Venezuela, Cuba e Irã, gera desconforto entre aliados ocidentais e reforça preocupações sobre o real direcionamento da política externa do Brasil sob seu governo.

O tom desafiador de Lula, que ignora os riscos econômicos e diplomáticos de antagonizar a maior potência do Ocidente e do mundo, levanta questionamentos sobre as prioridades estratégicas de sua administração. Ao escolher o caminho da confrontação ideológica, o presidente se distancia das nações que tradicionalmente prezam pela liberdade, pelo respeito aos direitos humanos e pela economia de mercado.