Lula participa da retomada de obras em refinaria que custou U$ 20 bi
- Núcleo de Notícias
- 19 de jan. de 2024
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Com presença de Lula, Petrobras anuncia investimentos na refinaria de Abreu e Lima, que deveria ter custado "apenas" US$ 2 bi

Lula e o companheiro Hugo Chavez em 2005 - Agência Brasil
Com direito a deja vu do velho Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e presença em campo do presidente Luiz Inácio Lula da Silvas (PT), a Petrobras confirmou nesta quarta-feira (17) a retomada de investimentos na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Jean Paul Prates, que preside a estatal, informou que a intenção das obras é aumentar a capacidade de produção da estatal em 13 milhões de litros diários de diesel até 2028.
Segundo o governo Lula, o projeto está incluído no plano de negócios da Petrobras que prevê um total de US$ 17 bilhões a serem aplicados em projetos de refino, transporte e comercialização. A nova fase de expansão, batizada Trem 2, deve começar no segundo semestre e ser concluída nos próximos quatro anos.
A saga da Abreu e Lima e Lula
A presença de Lula no evento simbólico de retomada de obras do Novo PAC já deveria ter acontecido em 15 de setembro do ano passado. O motivo alegado para o adiamento foi “conflito com a agenda oficial de viagens” do presidente. Na ocasião, o petista embarcou naquele mesmo dia para Cuba, onde se encontrou com o ditador Miguel Diaz-Canel.
Planejada em 2005 em parceria com o venezuelano Hugo Chávez, a refinaria de Abreu e Lima foi inaugurada ainda inacabada em 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU) houve superfaturamento em suas obras. Em vez de custar US$ 2,3 bilhões, a conclusão parcial do projeto custou US$ 20,1 bilhões ao pagador de impostos.
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