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Lula x Pará: como a agressiva onda de desapropriações pode destruir o agronegócio

O 2ª maior criador de bovinos do Brasil tem sido castigado com desapropriações para satisfazer entidades globalistas


Agência Brasil/EBC


Em setembro deste ano - antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a tese do Marco Temporal Indígena, embora não transitada em julgado, - uma força-tarefa composta por Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), Polícia Federal, Força Nacional e diversos outros órgãos apreendeu, de forma deliberada, cerca de 2 mil cabeças de gado em uma área de 142 mil metros quadrados em Senador José Porfírio e Altamira, ambos municípios do interior Paraense.


A justificativa apresentada pelas autoridades foi a de que a operação Eraha Tapiro visava tirar da região fazendeiros que ocupavam, de forma irregular, terras destinadas às tribos Ituna e Iratá.


A ação executada com a benção total e irrestrita do governo Lula no Pará não foi um caso isolado. As constantes intervenções das autoridades, agindo como verdadeiras guardas pretorianas, é marca da tendência dos novos administradores do governo federal, que nunca esconderam o desejo de compartilhar a Amazônia Legal com entidades globalistas. Entre elas, a maior de todas: Organização das Nações Unidas (ONU).


Perigo real e imediato à economia do Pará


O avanço do governo e de "ongueiros" sobre as terras paraenses tem sido recorrente, principalmente a partir de janeiro. Logo após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir seu terceiro mandato no Palácio do Planalto, as atenções foram voltadas para a Amazônia, bem além da questão ambiental.


Como parte da aliança com entidades globalistas, o discurso de Lula sempre caminhou no sentido oposto ao dos produtores da agropecuária nacional. Em mais de uma oportunidade, o chefe do executivo rotulou os produtores do campo, responsáveis por uma parcela considerável do Produto Interno Bruto, como fascistas.


“O agronegócio, sabe, que é fascista e direitista é contra o meio ambiente”, afirmou o ainda candidato durante sabatina no Jornal Nacional.


Os ataques de Lula ao agro só fazem sentido quando os números do setor são resgatados, como prova da resistência que os pecuaristas da região ainda impõe ao projeto de poder estabelecido para os estados da Região Norte.


De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, o Pará está entre os maiores criadores de rebanho bovino no Brasil, além de liderar no quesito dos bubalinos (búfalos).


A representatividade econômica, além do rigor sanitário e ambiental da atividade de criação, embora sejam obstáculos para um governo que defende abertamente a desapropriação de terras, não tem intimidado os representantes da esquerda governante no legislativo.


A ministra de Estado dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, por exemplo, esteve na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados para defender uma operação que pode tirar do município do Xingu, no Pará, e de outras cidades amazônicas, cerca de 200 famílias que vivem da agricultura há pelo menos 50 anos.


A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) rebateu a tentativa de ampliar de forma desproporcional as terras indígenas, alegando insegurança jurídica, alimentar e econômica.


“Nosso requerimento não é ideológico, não é partidário. É necessário para proteger o direito dos indígenas e também da população que vive nessas regiões”, afirmou a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT).


CPI das ONGs e pressão sobre Marina Silva


Nos últimos dias, a comissão parlamentar de inquérito que investiga a atuação de ONGs (Organizações Não Governamentais) na Amazônia revelou que o ICMBio – o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade - teria explorado o trabalho de moradores da região, em regime análogo à escravidão.


A série de denúncias contra um órgão subordinado à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não parou no ICMBio. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) está sendo investigado por usar 80% de seus recursos do Fundo Amazônia em viagens e consultorias. Marina Silva, entretanto, foi blindada pelo governo Lula e não deve depor à CPI.


A ministra - que já foi desafeta do PT e do próprio Lula - tem sido blindada ao máximo pela base governista, mas os esforços não foram suficientes para tirar a representante da Rede Sustentabilidade.


Sem respostas para a maior onda de queimadas na Amazônia dos últimos anos, a ambientalista já chegou até a cogitar “intervenção climática”, por conta do desmatamento incontrolável.


Na opinião do estrategista-chefe do Rumo Econômico, Carlos Dias, Lula e aliados têm algumas cartas na manga para consolidar a “partilha”, não somente do Pará mas como dos demais estados que compõem a floresta equatorial.


“Ao provocar tamanha e injustificada violência, e havendo reação natural dos violados, o o governo federal poderia decretar uma intervenção federal na região”, aponta. “A sanha por demarcações e desapropriações de terras agrícolas faz parte da agenda do governo Lula e de suas parcerias com as ONGs internacionais. Isso não descartaria, inclusive, a restrição do poder constitucional delegado aos governadores da região norte. O problema aqui seria o comprometimento de acordos no Congresso, já que a ação representaria um rompimento efetivo”, conclui.



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