Maduro ameaça: derrota nas urnas provocará “banho de sangue”
- Núcleo de Notícias

- 19 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Discurso ameaçador de Maduro antecipa eventual vitória da oposição venezuelana nas eleições

Se nenhum outro “fato inexplicado” ocorrer nos próximos dias, os venezuelanos deverão escolher no domingo, 28 de julho, o sucessor do ditador Nicolás Maduro no comando do país. Para quem acredita em milagres, pesquisas recentes indicam que a oposição tem boa chance de assumir o governo, após mais de 25 anos de efeitos devastadores provocados pelo socialismo.
O mais recente levantamento eleitoral feito pela Delphos em parceria com o Centro de Estudos Políticos e Governamentais da Universidade Católica Andrés Bello coloca o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, lidera, com 59,1% das intenções de voto, contra 24,6% a favor de Maduro.
A cerca de uma semana da “festa democrática” na Venezuela, entretanto, o sucessor de Hugo Chávez já demonstrou que não irá largar o osso tão fácil. Sua mais recente estratégia foi espalhar o terror e alertar a população sobre - adivinhe - “as ameaças do fascimo”.
Em discurso na Parroquia de La Vega, em Caracas, o ditador reforçou seu discurso amedrontador, ao dizer que o país sofre perigo caso ele perca as eleições do dia 28.
“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, precisamos garantir o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, ameaçou.
Oposição sob constante ameaça
Além das declarações criminosas de Maduro, na última terça-feira (16), a ex-deputada Maria Corina Machado - que chegou a ser a favorita para assumir a presidência antes de ser cassada - denunciou uma tentativa de matar o candidato da oposição, Edmundo González. Logo em seguida, o chefe de segurança de Corina, Milciades Ávila, foi preso pela polícia de Nicolás Maduro, sob a acusação de “violência contra mulheres”.
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