Com a missão de cortar custos, repasses no 1º bimestre foram 53% inferiores ao mesmo período de 2023
Milei: corte profundo nos gastos da máquina pública
Em um rumo totalmente oposto ao tomado pelo Brasil de Lula, o presidente Javier Milei decidiu cortar na carne os gastos do governo em 2024. Segundo dados do Escritório de Orçamento do Congresso da Argentina, o chefe do executivo reduziu drasticamente os repasses para estatais no primeiro bimestre, totalizando cerca de US$ 300 milhões (R$ 1.5 bi). A intervenção representou queda de 53% em comparação ao mesmo período de 2023.
Os dados divulgados nesta semana também mostraram que apenas 3 das 29 empresas estatais da Argentina contaram com mais recursos em relação a janeiro e fevereiro de 2023. São elas: Educ.ar, Ferrocarriles Argentinos e Fadea.
No caso da Educ.ar - cuja função principal é promover as inovações tecnológicas - a companhia ficou sem os repasses do Tesouro nos dois primeiros meses do ano passado. Na ocasião, os aportes foram cancelados por ordem do então presidente do país, Alberto Fernández.
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