Netanyahu acusa Macron de apoiar propaganda do Hamas e adverte contra pressão internacional sobre Israel
- Núcleo de Notícias
- 14 de mai.
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Premiê israelense reage a críticas do presidente francês sobre a crise humanitária em Gaza e afirma que não aceitará rendição ao terrorismo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu com firmeza às declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, que classificou como “vergonhoso” o bloqueio à ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Em um comunicado oficial nesta quarta-feira (14), Netanyahu acusou Macron de endossar a propaganda do Hamas e de se aliar a uma “organização terrorista islâmica assassina”.
“Macron mais uma vez escolheu apoiar uma organização terrorista islâmica assassina e fazer eco de sua falsa propaganda, enquanto acusa Israel de difamação de sangue”, declarou Netanyahu, referindo-se à acusação historicamente antissemita que insinua que judeus cometem crimes rituais com sangue de crianças, e sugerindo que as críticas do francês ecoam esse tipo de narrativa hostil.
O embate diplomático se intensificou após Macron declarar à imprensa francesa que a União Europeia deveria reconsiderar os acordos de Associação com Israel, cuja discussão está marcada para o próximo dia 20, em uma reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco. O presidente francês afirmou que “não é possível agir como se nada estivesse acontecendo”, sugerindo sanções contra Israel em razão da ofensiva militar em Gaza.
Netanyahu reagiu com indignação às declarações e defendeu o direito de seu país de combater o terrorismo islâmico. “Em vez de apoiar o campo democrático ocidental que está lutando contra organizações terroristas islâmicas e exigindo a libertação de reféns, o presidente francês está mais uma vez exigindo que Israel se renda e recompense o terrorismo”, disse o líder israelense.
O premiê reafirmou que Israel está travando uma batalha legítima por sua sobrevivência após o terrível massacre de 7 de outubro, cometido pelo Hamas, que resultou na morte e sequestro de centenas de civis, incluindo dezenas de cidadãos franceses. “Israel está travando uma luta multifacetada por sua existência. Não vai parar nem se render”, concluiu Netanyahu.
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