Nova lei trabalhista afasta Uber de cidade dos Estados Unidos
- Instituto Democracia e Liberdade
- 24 de mar. de 2024
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Segundo a Uber, as atividades serão encerradas em Minneapolis a partir de 1º de maio

Divulgação
Se o que acontece nos Estados Unidos quase sempre se reflete no Brasil, as notícias para quem costuma usar a Uber como meio de transporte não são das melhores. Segundo a empresa de transporte por aplicativo - que lidera o mercado internacional - não será mais possível atuar na cidade norte-americana de Minneapolis, após a câmara municipal aprovar uma lei que aumenta o piso dos ganhos dos motoristas.
A companhia se diz impossibilitada de pagar 15,57 dólares por hora a seus colaboradores (cerca de R$ 80) - regulamentação que passará a valer a partir de 1º de maio na principal cidade do estado de Minnesota, que hoje conta com mais de 450 mil habitantes. Além da Uber, a Lyft também deverá deixar o mercado em razão da nova lei trabalhista.
O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey (Partido Democrata), chegou a vetar o projeto de lei em 8 de março. Contudo, os representantes do município anularam a ação do executivo em uma sessão especial no último dia 14.
Mudanças previstas para o Brasil
No início de março, o governo Lula enviou ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a categoria de transporte por aplicativo. Entre as mudanças sugeridas pela gestão petista estão o limite de 8 horas de trabalho, que só poderiam ser ampliadas a partir de acordo sindical.
Outra medida endossada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, é o da alteração no sistema de pagamento, que passaria a ser por hora.
A proposta do governo foi rechaçada pela Federação Brasileira de Motoristas de Aplicativos (Fembrapp), “O pagamento por hora não leva em conta as variações de demanda”, destacou a Fembrapp em comunicado.
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