O Brasil, à sombra da dívida e da desinformação
- Carlos Dias
- há 8 horas
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É premente reconhecer que o Brasil enfrenta uma complexa teia de desafios estruturais que criam barreiras para o seu desenvolvimento pleno. A relação interdependente entre o Estado e o sistema financeiro, em particular, merece uma análise mais sóbria e cuidadosa. Um país onde a política econômica é fortemente influenciada por interesses bancários invariavelmente se vê enredado em um ciclo vicioso de endividamento crescente.
A dívida pública, nesse contexto, assume um papel central na dinâmica de geração de lucros para as instituições financeiras. Através da aquisição de títulos do Tesouro Nacional, os bancos obtêm uma fonte de renda relativamente segura e previsível, com riscos mitigados pela garantia implícita do Estado. As taxas de juros praticadas, muitas vezes elevadas em relação a outros mercados, contribuem para a ampliação das margens de lucro.
Acrescente-se, que a prática da "rolagem" da dívida, ou seja, a emissão de novos títulos para quitar os antigos, perpetua o ciclo de endividamento e garante a continuidade do fluxo de recursos para o sistema financeiro. As tesourarias dos bancos, nesse cenário, atuam como intermediárias privilegiadas, auferindo lucros substanciais com a gestão da dívida pública.
Essa dinâmica, embora possa ser justificada sob a ótica da estabilidade macroeconômica e da necessidade de financiamento do Estado, levanta sérias questões sobre a alocação de recursos e a priorização de políticas públicas. O pagamento de juros e a rolagem da dívida consomem uma parcela significativa do orçamento, restringindo os investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
A busca incessante pelo lucro financeiro, nesse contexto, parece se sobrepor ao bem-estar da população e à soberania nacional. É fundamental, portanto, repensar a relação entre o Estado e o sistema financeiro, buscando alternativas que promovam menor dependência do endividamento público e maior foco na geração de valor para a sociedade como um todo.
A corrupção, essa chaga constante que corrói as estruturas do Estado, impede a plena realização da justiça e a aplicação equânime da lei. A busca pela probidade administrativa e pela transparência nos gastos públicos é fundamental para resgatar a confiança da sociedade nas instituições e para garantir o bom uso dos recursos públicos.
A mídia tradicional, em grande parte, abdicou de sua independência e se tornou uma mera extensão do braço estatal, servindo como ferramenta de propaganda e manipulação em prol de um governo que se utiliza de expedientes escusos para se perpetuar no poder. Longe de ser um contraponto crítico, ela se transformou em um eco do Palácio do Planalto, repetindo as narrativas oficiais e obscurecendo a verdade.
A conivência da mídia tradicional com o Estado se manifesta de diversas formas, sendo o financiamento estatal uma das mais perversas. Através de verbas publicitárias e outros benefícios, o governo compra o silêncio e a cumplicidade dos veículos de comunicação, que se tornam dependentes dos recursos públicos e, consequentemente, menos propensos a questionar as ações do poder.
A mídia tradicional, a serviço de um Estado manipulador, é criminosa. Ao invés de fiscalizar as ações do governo e defender os interesses da população, ela se torna cúmplice dos desmandos, ocultando informações relevantes e propagando mentiras bem elaboradas. A liberdade de expressão é deturpada e utilizada para justificar a disseminação de notícias falsas e a manipulação da opinião pública.
Uma nação governada por narrativas fabricadas jamais conhecerá a verdade libertadora, aquela que nos permite discernir o certo do errado e construir um futuro de liberdade e prosperidade. A manipulação da informação é uma arma poderosa, utilizada pelo Estado para controlar a população e garantir a manutenção do poder.
Diante desse cenário sombrio, é preciso despertar a consciência cívica e lutar por um Brasil livre das garras da dominação financeira, da corrupção endêmica e da manipulação da mídia tradicional. É preciso resgatar os valores da fé, da família, da liberdade econômica e da justiça, pilares de uma sociedade verdadeiramente próspera e virtuosa.
Que a indignação se transforme em ação, e a esperança, em realidade. O Brasil espera por um futuro de grandeza, um futuro que só será alcançado com coragem, determinação e a bênção de Deus.
Não podemos nos conformar com a mediocridade e com a injustiça. É preciso ousar sonhar com um Brasil melhor, um Brasil onde a honestidade, a solidariedade e o amor ao próximo sejam os valores que guiam nossas ações. Acreditamos em um futuro de esperança e de prosperidade para todos os brasileiros. Que Deus ilumine nossos caminhos e nos fortaleça na luta por um Brasil mais justo e virtuoso.
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