Lula quer ativar Telebras para fornecer internet via satélite nos moldes da Starlink

Em abril, após Lula reagir às críticas de Elon Musk ao Supremo Tribunal Federal sobre censura nas eleições de 2022, o governo ameaçou romper o contrato com a Starlink, que atualmente conecta regiões remotas da Amazônia pelo sistema de internet via satélite.
Imediatamente, Musk tranquilizou os estudantes que dependem da Starlink, com ofertas de internet grátis e descontos em pacotes para os demais clientes brasileiros.
Quase um mês depois do imbróglio, o governo brasileiro comprovou que Musk e seu sistema inigualável de banda larga não são bem-vindos no país. Para isso, decidiu ressuscitar a Telebrás e prometer internet gratuita através da InternetBras
A demonstração veio através do Gape: grupo encarregado da conectividade de escolas formado por Anatel e ministérios das Comunicações e Educação. A intenção, segundo o órgão, é criar um sistema semelhante ao oferecido pela Starlink, mas que precisará da locação de satélites para realizar o serviço.
Em um passado recente, países da União Europeia prometeram articular um projeto semelhante ao brasileiro, mas que ainda não saiu do papel em virtude do aumento dos custos e da logística espacial. Segundo a UE, seriam precisos cerca de R$ 67 bilhões para desenvolver um sistema para operar nos padrões da Starlink.
Atualmente, a companhia de Elon Musk conta com 5,4 mil nanosatélites que geram conexão de internet em alta velocidade para todo o mundo. Até 2026, a Starlink promete contar com mais de 7 mil satélites operando em órbita baixa.
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