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STF cassa mandatos de sete deputados por "irregularidades nas sobras eleitorais"

Corte determina efeito retroativo da decisão e TSE recalculará os eleitos



O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou na quinta-feira (13) os mandatos de sete deputados federais eleitos em 2022, determinando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) refaça os cálculos para redistribuir as cadeiras. A decisão foi tomada após a Corte considerar inconstitucionais as regras para a distribuição das sobras eleitorais adotadas naquele pleito.


Os parlamentares afetados pela decisão são:


  • Sílvia Waiãpi (PL-AP)

  • Sonize Barbosa (PL-AP)

  • Professora Goreth (PDT-AP)

  • Augusto Puppio (MDB-AP)

  • Gilvan Máximo (Republicanos-DF)

  • Lebrão (União-RO)

  • Lázaro Botelho (PP-TO)


A mudança ocorre porque, em fevereiro de 2024, o STF decidiu que todos os partidos e candidatos poderiam concorrer às sobras eleitorais, derrubando regras que limitavam a distribuição. Agora, a Corte aplicou a decisão de forma retroativa, invalidando mandatos conquistados com base nos critérios anulados.


A medida foi aprovada com os votos dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques, Flávio Dino, Dias Toffoli e Cristiano Zanin. Já Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e André Mendonça votaram contra, argumentando que a mudança deveria valer apenas para eleições futuras.


Com a recontagem, os deputados que assumirão os mandatos são:


  • Professora Marcivânia (PCdoB-AP) no lugar de Professora Goreth

  • Paulo Lemos (PSOL-AP) no lugar de Silvia Waiãpi

  • André Abdon (PP-AP) no lugar de Sonize Barbosa

  • Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) no lugar de Gilvan Máximo

  • Rafael Bento (Podemos-RO) no lugar de Lebrão

  • Tiago Dimas (Podemos-TO) no lugar de Lázaro Botelho

  • Aline Gurgel (Republicanos-AP) no lugar de Augusto Puppio


O TSE será responsável por oficializar as mudanças e convocar os novos parlamentares.

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