Trump impõe nova ameaça tarifária à China em meio à escalada da guerra comercial
- Núcleo de Notícias
- 8 de abr.
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Presidente dos EUA promete sobretaxa de 50% sobre produtos chineses caso Pequim não recue em medida retaliatória

O presidente Donald Trump aumentou a pressão sobre a China na segunda-feira (7), ao anunciar que poderá aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre todas as importações chinesas. A medida, segundo ele, será implementada caso Pequim não suspenda imediatamente sua nova taxação de 34% sobre produtos americanos, prevista para entrar em vigor nesta quinta-feira.
A ameaça marca mais um capítulo da crescente guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. Na semana anterior, Trump havia aprovado tarifas que variavam de 10% a 49% sobre importações de diversos países, com um foco especial em mercadorias chinesas, que já vinham sendo taxadas em 20% desde o ano passado.
“Se a China não recuar de sua elevação tarifária de 34%, em resposta aos abusos históricos contra o comércio americano, aplicaremos imediatamente tarifas adicionais de 50%, a partir de 9 de abril”, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social. Ele também afirmou que irá cancelar todas as conversas previstas com representantes chineses e buscará novos acordos com outros parceiros internacionais.
A resposta de Pequim veio por meio do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, que classificou a ação americana como um “exemplo clássico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”. Segundo ele, as tarifas impostas por Washington não só prejudicarão os Estados Unidos, mas também impactarão severamente os países em desenvolvimento e a cadeia global de suprimentos.
Como parte da retaliação, a China apresentou uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) e anunciou novas restrições contra empresas americanas, além de impor limites à exportação de minerais de terras raras.
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