Candidata Democrata planeja repetir planos socialistas, como o de Nicolás Maduro, para tentar barrar a inflação
Os planos Cruzado (1986), Bresser (1987), Verão (1989) e Collor (1990) tentaram, em vão, controlar a inflação com uma medida em comum: o congelamento de preços. A reação da economia - brevemente positiva - provocou efeito inverso, ao se deparar com a escassez de produtos em relação à demanda.
Não é arriscado dizer que os Estados Unidos podem estar próximos de enfrentar esse efeito-sanfona, caso a candidata do Partido Democrata vença as eleições em 5 de novembro. Isso porque o plano de Kamala Harris para reduzir a inflação inclui uma espécie de controle de preços, à moda “Fiscais do Sarney”.
O anúncio do pacote - que inclui corte de impostos - foi imediatamente ridicularizado pelo rival Republicano, Donald Trump.
“Kamala declarou que o combate à inflação será uma prioridade do ‘Dia’. Pense nisso, para ela, mas o primeiro dia de Kamala foi há três anos e meio. Por que ela não fez isso?”, ironizou o ex-presidente, relembrando que Kamala já é a vice de Biden desde 2021.
“(na verdade) Ela está concorrendo com o plano (Nicolás) Maduro. Nós o chamamos de plano Maduro, como algo saído diretamente da Venezuela ou da União Soviética. Este anúncio é uma admissão de que suas políticas econômicas falharam totalmente e realmente causaram uma catástrofe para nosso país. E além disso, uma catástrofe no mundo”, disparou.
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