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Zelensky exige dos EUA apoio militar semelhante ao concedido a Israel

Líder ucraniano pede garantias duradouras de segurança, enquanto rejeita proposta de paz apresentada por Donald Trump


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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou na sexta-feira (25) que espera dos Estados Unidos garantias de segurança de longo prazo, semelhantes às concedidas a Israel, como condição para qualquer acordo de paz com a Rússia. A exigência surge após relatos de que aliados europeus de Kiev também rejeitaram pontos centrais da proposta de paz apresentada pelo presidente Donald Trump durante reuniões realizadas recentemente em Paris e Londres.


Durante coletiva de imprensa, Zelensky afirmou que os debates em Londres se concentraram na obtenção de garantias sólidas dos Estados Unidos. "Esperamos que sejam, no mínimo, tão robustas quanto as que são fornecidas a Israel. Além disso, contamos com o apoio de nossos parceiros europeus e estamos desenvolvendo a infraestrutura necessária para essas garantias", afirmou o chefe de Estado ucraniano.


A ideia de um modelo semelhante ao de Israel para a Ucrânia ganhou força ainda durante o governo de Joe Biden, quando se reconheceu nos bastidores que a entrada de Kiev na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) era improvável. Desde então, autoridades ocidentais passaram a buscar alternativas para assegurar o fornecimento contínuo de armas ao governo ucraniano.


As declarações de Zelensky ocorrem em meio a um aumento da tensão com Washington, enquanto Donald Trump pressiona Kiev a aceitar o que a imprensa internacional descreve como sua "oferta final" para encerrar o conflito. A proposta incluiria o congelamento das linhas de frente e o reconhecimento da Crimeia como território russo, algo que Zelensky rejeitou categoricamente.


Em entrevista publicada nesta sexta-feira pela revista Time, Trump reiterou que "Crimeia ficará com a Rússia", destacando que Kiev jamais teria capacidade militar suficiente para retomar o território.


Apesar de reconhecer a dependência da Ucrânia em relação ao apoio financeiro e militar norte-americano, Zelensky garantiu que a posição de seu governo sobre a Crimeia e os territórios ocupados permanece inalterada.


Fontes próximas à administração Trump alertam que, caso não haja avanços nas negociações, os Estados Unidos poderão reconsiderar seu papel como mediadores e direcionar seus esforços para outras prioridades globais. Autoridades ucranianas, por sua vez, já se preparam para o possível cenário de redução no suporte americano.


Enquanto isso, Moscou reiterou sua disposição para negociar, agradecendo os esforços de Trump pela paz, mas frisou que qualquer acordo duradouro deverá reconhecer a realidade territorial atual e enfrentar as causas originais do conflito, como as aspirações da Ucrânia de ingressar na OTAN.



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