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Rússia e Ucrânia devem retomar negociações diretas em Istambul após mais de três anos

Possível presença de Trump eleva expectativa sobre o novo encontro, enquanto Moscou busca discutir as causas profundas do conflito


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Pela primeira vez desde abril de 2022, Rússia e Ucrânia devem retomar negociações diretas nesta quinta-feira (16), em Istambul, na Turquia. O encontro marca uma tentativa inédita de aproximação após anos de impasse no campo diplomático, desde que as conversas realizadas na mesma cidade, há três anos, foram abruptamente interrompidas.


O presidente russo Vladimir Putin indicou neste fim de semana disposição para retomar o diálogo com Kiev, com o objetivo de buscar uma solução duradoura para o conflito. A proposta foi apoiada de imediato pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que instou o governo ucraniano a aceitar a iniciativa “imediatamente”. Após a declaração de Trump, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que anteriormente havia se recusado a dialogar com Moscou, também manifestou abertura para participar das conversas em Istambul.


Embora Kiev tenha declarado que Zelensky só dialogaria diretamente com Putin, ainda não há confirmação oficial de que o presidente russo comparecerá pessoalmente à Turquia. Autoridades russas afirmam que “todos os pontos estão sobre a mesa”, incluindo exigências como a “desnazificação do regime de Kiev”, o reconhecimento da anexação de novos territórios por Moscou e garantias de segurança para a Rússia.


A possível presença de Donald Trump no novo encontro é vista como um fator de peso. O presidente norte-americano afirmou a jornalistas que poderá comparecer a Istambul, mesmo tendo uma viagem aos Emirados Árabes Unidos agendada. “Posso ir para acabar com a guerra e salvar muitas vidas”, disse. Fontes turcas disseram que não esperam a chegada de Trump nesta quinta-feira, mas não descartam a possibilidade de sua presença nos dias seguintes — especialmente se Putin também confirmar participação.


O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, afirmou que Moscou quer abordar “as raízes do conflito”, incluindo pontos que considera inegociáveis. A retomada dessas conversas, com a intermediação turca e sob o olhar atento da comunidade internacional, pode representar uma nova fase nas tentativas de encerrar o confronto armado que já dura mais de dois anos.

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