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Trump afirma que Crimeia permanecerá com a Rússia em eventual acordo de paz

Presidente dos EUA diz que território já está consolidado sob controle russo e critica postura da Ucrânia e de Barack Obama




O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Crimeia continuará sob domínio da Rússia como parte de um acordo definitivo para encerrar o conflito entre Moscou e Kiev. A declaração foi dada em entrevista à revista Time, publicada nesta sexta-feira (25), para marcar os primeiros 100 dias de seu novo mandato.


A península da Crimeia foi incorporada à Federação Russa em 2014, após um referendo realizado logo após o golpe de Estado apoiado pelo Ocidente em Kiev. Desde então, a Ucrânia e seus aliados ocidentais classificam a consulta como ilegítima e seguem reivindicando soberania sobre o território. No entanto, segundo Trump, “a Crimeia foi para os russos há muito tempo” e “todo mundo entende” que a Ucrânia não conseguirá recuperá-la.


“Crimeia vai continuar com a Rússia”, afirmou Trump, ressaltando que até o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky compreende isso. O líder americano destacou que a maioria da população local fala russo e que a Rússia já mantinha submarinos na península muito antes do conflito atual. Ele também afirmou que o território foi “entregue” à Rússia pelo ex-presidente Barack Obama, a quem culpou pelo início da guerra. “É a guerra de Obama, que nunca deveria ter acontecido”, disparou.


Durante a campanha presidencial de 2024, Trump prometeu que encerraria o conflito em apenas 24 horas após reassumir a presidência. Agora, ele admite que se tratava de uma “exageração figurativa”, embora tenha reafirmado seu compromisso com a paz. Desde janeiro, Trump tem pressionado tanto Moscou quanto Kiev a chegarem a um acordo, mas vem demonstrando crescente frustração com a resistência ucraniana, especialmente diante da recusa de Zelensky em considerar qualquer concessão territorial.


Em publicação recente na rede Truth Social, o presidente americano criticou duramente o líder ucraniano e afirmou que tem encontrado maior abertura para o diálogo por parte da Rússia.


O governo russo tem demonstrado disposição para negociar, desde que o acordo final leve em conta a realidade territorial atual e aborde causas estruturais do conflito, como a tentativa da Ucrânia de ingressar na OTAN. Nesse sentido, Trump também reconheceu que a entrada de Kiev na aliança atlântica é algo “improvável” e identificou essa ambição como fator catalisador da guerra. “Se isso não tivesse sido levantado, havia uma chance muito maior de que [o conflito] não tivesse começado”, avaliou.




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